O que diferencia as empresas que sobreviveram à turbulência inicial do novo negócio daquelas que fecharam as portas no início de sua existência? O que determina quem prosperará e quem ficará pelo caminho?
Inicialmente poderíamos concluir que o nível de conhecimento dos gestores é determinante para atingir o sucesso. E estamos corretos nessa afirmação. Mas esse não é o único fator exigido para alcançar o topo. Existem questões fundamentais de origem psicológica. A confusão entre os limites de vida profissional e pessoal, por exemplo, acaba sendo um importante limitador de crescimento.
Assim, listamos abaixo as razões do encerramento, a fim de prevenir as pequenas empresas e, sobretudo, aquelas que estão iniciando as suas atividades para que evitem o mesmo caminho. Fuja dessa lista!
1. Falta de Atenção ao Cliente
Muitas vezes o pequeno empresário não dá a devida atenção ao cliente. Além do bom atendimento, é muito importante ter uma verba de publicidade e haver foco de atenção no cliente e em suas necessidades e desejos.
2. Centralização de Poder
Na pequena empresa, é normal haver alguma centralização de poder devido ao pequeno de funcionários, e que dependendo do tipo de empresa, pode contar com uma mão de obra de baixo nível, o que também pode contribuir para a existência da centralização de poder.
3. Estudo de Viabilidade do Empreendimento
O pequeno empresário muitas vezes inicia um novo empreendimento apenas com o sentimento de que poderá ter sucesso. A maioria das empresas não fazem um estudo de viabilidade econômica antes de iniciar o negócio.
4. Utilização de Renda Familiar
Um novo negócio necessita, sobretudo no começo de suas atividades, de um capital para que possa se desenvolver, ou seja, normalmente não se pode esperar que de inicio o empresário possa fazer retiradas, sendo na verdade o contrário que deverá acontecer. E neste caso é necessário que se lance mão da renda familiar para manter o inicio do empreendimento.
5. Falta de Planejamento Estratégico
Consciente ou inconscientemente todos planejamos. Neste contexto podemos imaginar que, por menor que seja, uma empresa deve planejar-se estrategicamente. Infelizmente o que se verifica na pequena empresa é a ausência do planejamento até operacional. O planejamento informal, que consiste em registrar na mente o que deverá ser feito no futuro normalmente não funciona.
6. Falta ou Folga de Liquidez
Classificar um bem quanto à sua liquidez refere-se à facilidade que temos para transformar este bem em dinheiro disponível no momento presente. A falta de liquidez é causada pela descompatibilidade entre pagamentos e recebimentos, elevação de estoque, falta de gerenciamento de custos, prejuízos acumulados, entre outros.
Embora não seja tão onerosa quanto à falta, a folga de liquidez acima de determinados limites não é aconselhável à empresa. Podemos considerar também que folgas constantes de caixa cria no gestor de pequenos negócios uma sensação de que as coisas andam bem. A partir disso, relega-se a segundo plano a eficiência da cobrança bem como inibe-se o esforço de venda.
7. Rentabilidade
É um erro de gestão “aquecer ou desaquecer” os negócios sem que previamente se tenha conhecimento com o que está realmente acontecendo com a empresa quanto aos níveis de rentabilidade.
É muito comum o pequeno empresário tomar estas decisões por intuição originadas por folgas ou aperto de caixa. É preciso lembrar que sem um fluxo de caixa e orçamento bem elaborados, folga ou aperto de caixa, que já é uma anomalia, pode nos conduzir a outros erros. Isto porque muita das vezes o fato de estar sobrando dinheiro no caixa não significa que os negócios andam bem, assim como a falta não significa que as coisas andam mal.
8. Falta de Retenção de Lucro para Crescimento
A retenção de lucro para crescimento é fator decisivo para continuidade dos negócios,. Isto porque a empresa deve, para dar continuidade ao crescimento, reter o lucro, sobretudo no inicio, quando as necessidades de capital de giro são maiores em função do maior crescimento.
Novas incorporações tecnológicas, reengenharias e busca constante de qualidade têm que necessariamente fazer parte do cotidiano da empresa. Todo o processo é sempre muito dinâmico. A máxima é: quem não se moderniza, obsoleto fica.
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