"As melhores ideias são aquelas que criam uma nova mentalidade ou detectam uma necessidade antes que os outros o façam, e só um empreendedor perspicaz é capaz de reconhecer uma ideia que não apenas está a frente do seu tempo, como também tem perspectivas a longo prazo." Howard Schultz.
Ter ideias não significa muita coisa. O importante é saber identificar oportunidades para elas e transformá-las em negócios altamente valorosos. As ideias geralmente surgem de alguma análise prévia. De alguma observação ou estudo. Os “insigths”, aquela lampadinha que acende em nossas cabeças, não vem de uma hora para outra. Isso é ficção! Ela vem, como disse antes, depois de algum tempo de estudo sobre um determinado assunto ou tema. Portanto, existem maneiras de provocar estes “insigths” de forma estrutura. A primeira delas é gerar ideias a partir daquilo que você é, tem preferência, paixão, competência ou conhecimento. Muitos negócios surgem, por exemplo, de um hobby praticado. Uma boa dica é fazer uma lista destas preferências ou gostos e tentar classificar aquilo em que mais te encanta. Podem ser gostos tangíveis (cozinhar, comer, vestir, exercitar, mexer com tecnologia etc.) ou gostos intangíveis (ajudar ao próximo, trabalhar em equipe, conversar com pessoas, etc.) Muitos são os exemplos de pessoas que começaram identificar oportunidades assim, como Henry Ford, que não era especificamente apaixonado por carros, mas era apaixonado em mecânica.
A segunda maneira de gerar ideias está relacionada com a busca de inspiração no mercado em geral. Neste método os empreendedores buscam ideias por meio de uma análise das necessidades e desejos dos consumidores ou quando se nota alguma ineficiência de um produto ou serviço ou quando se observa um negócio em outra região ou, ainda, quando alguma tendência de mercado é percebida. Esse último meio requer uma percepção mais aguçada. Exemplo, o que podemos citar hoje como tendência? Numa rápida análise podemos dizer que a população está envelhecendo, os casais estão tendo poucos filhos, a preocupação com o meio ambiente cresce, a preocupação com a qualidade de vida idem, a obesidade é um grande problema, o poder de compra da classe C aumentou, o Brasil se tornou um país emergente e respeitado no mundo, as pessoas buscam sair dos grandes centros, o trânsito nas grandes cidades tende a piorar, as pessoas estão cada vez mais reclusas em suas casas devido ao aumento da violência, as pessoas estão buscando produtos ou serviços individualizados, os profissionais estão trabalhando mais em casa, etc. Enfim, quantas oportunidades conseguimos enxergar através destas tendências? Quantos negócios podem surgir daí?
Uma ideia promissora apresenta as seguintes características:
1.Claro valor para o cliente
A chave do sucesso é ter clientes satisfeitos. O primeiro princípio para desenvolver uma ideia de negócio bem-sucedida, portanto, é que ela mostre claramente que necessidade irá satisfazer e como irá fazê-lo. Veja o exemplo: se os futuros empreendedores dizem que "nosso novo produto pode realizar 200 operações por minuto", ou "nosso aparelho poupará ao consumidor um quarto do tempo e, portanto, 25% dos custos", ou "nossa nova solução pode aumentar a produtividade em até 30%. O ponto de vista é do cliente. O produto não passa de um meio de proporcionar valor aos clientes
2.Mercado de tamanho adequado
Uma ideia de negócio tem valor econômico somente quando alcança êxito no mercado. Deve-se, portanto, demonstrar o tamanho do mercado para o produto oferecido, a que grupos-alvo se destina e em que grau difere da concorrência
3.Suficiente grau de inovação
As inovações de seu produto ou serviço visam baixar os custos e acelerar processos. Essas economias podem ser repassadas ao cliente na forma de redução de preços. Com inovações seu produto irá ter um valor alto para os clientes.
4.Viabilidade e lucratividade
O último passo é avaliar a viabilidade da ideia. Qual o retorno e quando? Uma ideia de negócio precisa gerar lucro a longo prazo.
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